VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UM ATO VERGONHOSO



Os dados atuais mostram claramente que o Brasil ainda tem uma cultura de violência contra a mulher muito grande, segundo um estudo divulgado no último dia 28, os índices de violência contra a mulher não registra queda a mais de uma década.

Neste mesmo dia o vereador Edilson Ferreira apresentou durante sessão legislativa a indicação nº 61/2009 que trata do fornecimento gratuito de procedimento cirúrgico reparador na rede pública de saúde para mulheres vítimas de violência conjugal. 

Dados do Mapa da Violência divulgados mostram que a violência contra mulher continua sem registrar queda. Considerando estatísticas dos 27 estados, o número de assassinatos de mulheres está estacionado no mesmo patamar há mais de uma década: em 2008, houve 4,17 assassinatos para cada cem mil mulheres. Em 1998, foram 4,27 homicídios para cada grupo de cem mil.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirmou que a violência contra a mulher representa uma prioridade urgente de saúde pública. A declaração faz parte de um boletim da agência, publicado no início deste mês. Segundo o documento do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa, a "violência contra mulheres é talvez a mais vergonhosa das violações de direitos humanos".

A violência contra a mulher, além de ser uma questão política, cultural, policial e jurídica, é também, e principalmente, um caso de saúde pública. Muitas mulheres adoecem a partir de situações de violência em casa.

Existe uma crença de que a violência dentro da família acontece muito mais entre os pobres. Diversas pesquisas mostraram que ela acontece em todas as classes sociais. A diferença é que nas situações de pobreza, os casos de violência acabam sendo mais visíveis, chegando mais vezes à polícia e aos centros de atenção.

O projeto do vereador Edilson Ferreira pretende recuperar a auto-estima da mulher vítima de violência, o objetivo é de obter através da cirurgia reparadora, minimizar as seqüelas do sofrimento das vítimas. Uma vez que isso não se limita apenas às seqüelas físicas o problema é muito mais intenso do que julgamos. A insegurança pessoal, a baixa auto-estima, a depressão entre outros problemas podem levar a vítima ao suicídio.


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