Estima-se que 20% da população brasileira adulta seja hipertensa. Além disso, o Ministério da Saúde estima que cerca de 15 milhões de hipertensos desconhecem que sofrem do mal. Com saúde não se brinca e, para alertar sobre o mal, foi criado o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, celebrado neste dia 26 de abril. Em relatório, a Organização Mundial de Saúde prevê que, em 2015, teremos 10 milhões de mortes por doenças crônicas no país, como é o caso da pressão alta. Atualmente, considera-se que ela é a doença cardiovascular mais frequente, no país, especialmente entre idosos. Mas não são só eles que sofrem do mal. Gestantes e crianças também estão entre os pacientes que devem tomar cuidado com a pressão alta.
A hipertensão é o aumento da pressão sanguínea no sistema arterial e, além de ser a principal causa de Acidente Vascular Cerebral (AVC), está diretamente relacionada ao infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e à insuficiência cardíaca. Diabetes, sedentarismo, obesidade, estresse emocional, uso abusivo de sal e herança genética são os fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de hipertensão arterial. Existem dois tipos de hipertensão: a primária e a secundária. A primária está associada à hereditariedade e é mais comum. Já a hipertensão secundária surge por motivos específicos, como obesidade, gravidez, uso de drogas, álcool e sal em excesso entre outros fatores.
Em geral, as mulheres tornam-se hipertensas mais tardiamente que os homens: elas, a partir dos 50 anos; eles, a partir dos 40. O distúrbio afeta 10% das grávidas e pode levar ao parto antecipado e, sem tratamento, pode levar à morte. Além de dores de cabeça, cansaço, inchaço e palpitações, se não for tratada a tempo, o quadro pode se agravar, evoluindo para a eclampsia - principal causa de morte materna no país.
Entre os idosos e pequenos, o quadro também exige preocupação. Mais de 70% das pessoas acima de 70 anos têm hipertensão arterial. Estilo de vida e má alimentação levam 5% de crianças e adolescentes a precisarem de tratamento. No Rio de Janeiro, a hipertensão juvenil está em torno de 7%. Em Belo Horizonte e Florianópolis o índice é de 12%. Em Salvador, 4% das crianças e adolescentes têm hipertensão arterial.
A prevenção é o melhor remédio para não sofrer do mal. E não é assim tão complicado: hábitos saudáveis, não consumir álcool em excesso, perder peso e fazer atividades físicas regularmente são as regras para fugir da pressão alta. O perigo da hipertensão é que ela é "invisível", quando surgem os sintomas é sinal de que a doença já fez algum estrago no organismo. Nada de pânico! Ainda é possível reverter a situação e ficar de bem com a saúde. Basta querer!
Informações do MSN Brasil