Dia Nacional do Índio


Urubu, sabiá, carioca, mandioca, abacaxi. Muitas palavras como estas, usadas no dia-a-dia, vêm do tupi, uma das línguas mais faladas pelos índios que habitavam o Brasil quando os portugueses chegaram aqui. Eram aproximadamente 3 milhões de nativos. Hoje, segundo a Funai, restam pouco mais de 260 mil, distribuídos em 128 reservas. Sua influência está presente não só na língua, mas em muitos outros aspectos da cultura brasileira. Poucos índios, no entanto, mantêm sua própria cultura. Continuam sendo dizimados pela mesma razão de sempre: a posse da terra. 


Aqui em Lauro de Freitas os índios Kariri-Xocó  moram há 15 anos na reserva Thá-Fene (Semente Viva), localizada no bairro de Quingoma, em Portão (Lauro de Freitas), a 30km de Salvador. Eles deixaram a aldeia nativa em Alagoas, em busca de melhores condições de sobrevivência nas terras baianas. Chegar a Thá-Fene é, pelo menos por alguns instantes, esquecer os sons, as cores e confusões do cotidiano da cidade grande e se entregar a uma energia diferente.


O terreno que abriga a reserva tem uma extensão de 28 mil m², uma casa (onde as famílias vivem), um lago e muita área verde. Apesar de não viverem mais da agricultura e terem aprendido “a caçar nos supermercados”, como brinca o índio Lymbo Andreliano Perigipe Santos, 30, é possível encontrar no terreno plantação de aipim, batata doce e frutas.


O dia 19 de abril é um alerta em favor do respeito e da preservação dos povos indígenas.


Nesta terça-feira (19) a partir da 10h em comemorção ao seu dia, numa promoção do Grupo Ambientalista Ecoterra, os índios realizam apresentações como a dança do Toré e a dança do Fogo ao redor da Fogueira Sagrada.


O evento aberto ao público, na reserva Táfine, no Quingoma de Fora (junto à Escola do Rotary) é aberto ao público e o ingresso um Kilo de alimento não perecível, destinado aos índios que, no local estarão expondo seus artesanatos para venda.



Com informações do ATARDE e Café com Notícias 

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