O crescente número de pessoas obesas em todo o país é um fato, apesar de inúmeras campanhas realizadas a obesidade é considerada uma epidemia global, segundo a Organização Mundial da Saúde. É muito fácil criticar, porém na realidade o obeso precisa é de cuidados, de mais atenção efetiva, o indivíduo simplesmente
sofre com o problema. A grande minoria alcança uma solução, que inclusive, pode levar anos, às vezes, nunca acontece.
Segundo o IBGE, atualmente cerca de 40% dos
brasileiros adultos sofrem com a obesidade, atento a esta situação, o vereador Edilson Ferreira propôs nesta terça-feira (26) durante sessão legislativa, a Indicação 57/2011 que sugere ao governo
municipal, à implantação de equipamentos e tratamento adequado as pessoas
obesas. “A pessoa acima do peso chega num
hospital em busca de solução, se depara com outro problema e escuta: Não temos equipamentos que suportem seu peso.
Como você se sentiria? Quem é que resolve? Até parece que ela, é quem está causando
o problema, no entanto, ela precisa de um atendimento digno e eficiente como todo
cidadão - enfatizou.”
Como esperamos que aconteça em Lauro de Freitas,
políticas públicas voltadas à assistência das pessoas acima do peso, através da
atuação conjunta dos governos, podem salvar vidas. A obesidade e todas as suas
patologias associadas como diabetes, hipertensão arterial, afecções pulmonares
e neurológicas, e até alguns tipos de câncer, vêm interferindo na auto-estima e
na qualidade de vida de milhares de brasileiros.
A proposta discutida em Lauro de Freitas
poderá viabilizar mais acesso aos serviços públicos de saúde á comunidade acima
do peso, através de alternativas clínicas, dietéticas, medicamentosas e
cirúrgicas que já têm sido empregadas na rede particular de saúde e ainda
timidamente em algumas unidades de saúde com sucesso.
Edilson Ferreira em discurso |
O
vereador Edilson Ferreira justificou o projeto lembrando que a pessoa além de
sofrer com o problema, ainda tende a passar por constrangimento durante o
atendimento, já que, grande parte da comunidade está acima do peso, e, não
dispõe sequer, da estrutura necessária, para um atendimento adequado como cama hidráulica/motorizada,
cadeira de banho, cadeira de transporte, escada de suporte, maca de transporte,
maca de transferência, poltrona e outros
equipamentos adequados nas unidades de saúde publica.
O Ministério da Saúde, a partir de 1999,
reconheceu o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, incluindo na tabela do
SUS, o procedimento gastroplastia, utilizando como critérios e indicação o
consenso baseado no IMC (Índice de Massa Corpórea).