Agência Estado |
STF se reuniu para decidir sobre as vagas abertas depois da eleição; maioria entendeu que suplentes das coligações ficam com as vagas - |
Por 10 votos a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal)
decidiu nesta quarta-feira (27) que as vagas abertas por parlamentares que se
afastarem de seus cargos deverão continuar sendo preenchidas por suplentes
pertencentes à coligação partidária. O único a defender que suplentes dos
partidos devem assumir as vagas foi o ministro Celso de Mello.
Primeira a votar, a ministra Carmem Lúcia recuou em
relação a votações anteriores. Durante a sessão, a ministra afirmou ter sido
convencida a mudar de posição tendo como base o quociente eleitoral. Ela
destacou que a composição dos legislativos nas eleições proporcionais se dá
pelo quociente eleitoral, que é a divisão das vagas de acordo com os votos
obtidos por partidos ou coligações.
- Não seria acertado dizer que vagas pertencem ao partido coligado a ou b, se o coeficiente é calculado pelas coligações.
A ministra observou ainda que a Justiça Eleitoral, inclusive, já entrega um diploma aos suplentes com base nas coligações.
Há décadas se consolidou, tanto na Câmara quanto no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o entendimento de que quem toma posse no lugar do titular é o suplente que obteve mais votos dentro da coligação pela qual foi eleito. Por outro lado, o Supremo definiu, em 2007, que o deputado que troca de partido, sem apresentar motivos, durante o mandato perde a cadeira por infidelidade partidária. Ou seja, nesse caso, o mandato pertence ao partido, não ao titular do mandato.
Caso o STF tivesse decidido por dar as vagas de suplente às siglas, cerca de 24 deputados deveriam perder seus cargos, segundo levantamento prévio da Câmara. Com a decisão de hoje, porém, a Casa não deve sofrer novas alterações em sua composição.
Câmara
Nesta quarta-feira, antes da decisão do Tribunal, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), defendeu que as vagas de suplentes continuassem sendo ocupadas por parlamentares da coligação. Ele, porém, afirmou que a Casa iria respeitar a decisão da Justiça.
Segundo Maia, a polêmica deverá ser encerrada assim que a Câmara votar a medida que acaba com as coligações para as próximas eleições. Essa é uma das propostas incorporadas ao projeto de reforma política discutida pelos parlamentares.
- Não seria acertado dizer que vagas pertencem ao partido coligado a ou b, se o coeficiente é calculado pelas coligações.
A ministra observou ainda que a Justiça Eleitoral, inclusive, já entrega um diploma aos suplentes com base nas coligações.
Há décadas se consolidou, tanto na Câmara quanto no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o entendimento de que quem toma posse no lugar do titular é o suplente que obteve mais votos dentro da coligação pela qual foi eleito. Por outro lado, o Supremo definiu, em 2007, que o deputado que troca de partido, sem apresentar motivos, durante o mandato perde a cadeira por infidelidade partidária. Ou seja, nesse caso, o mandato pertence ao partido, não ao titular do mandato.
Caso o STF tivesse decidido por dar as vagas de suplente às siglas, cerca de 24 deputados deveriam perder seus cargos, segundo levantamento prévio da Câmara. Com a decisão de hoje, porém, a Casa não deve sofrer novas alterações em sua composição.
Câmara
Nesta quarta-feira, antes da decisão do Tribunal, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), defendeu que as vagas de suplentes continuassem sendo ocupadas por parlamentares da coligação. Ele, porém, afirmou que a Casa iria respeitar a decisão da Justiça.
Segundo Maia, a polêmica deverá ser encerrada assim que a Câmara votar a medida que acaba com as coligações para as próximas eleições. Essa é uma das propostas incorporadas ao projeto de reforma política discutida pelos parlamentares.
- O melhor, no momento, é que se repitam as
coligações e que na próxima eleição, já se respeite o novo modelo.
De acordo com levantamento prévio da Câmara, o Rio de Janeiro é o Estado com mais deputados licenciados (oito), seguido por São Paulo e Minas Gerais, com cinco cada um.
Entre os partidos, o PSDB é o que tem mais licenciados (dez), seguido pelo PT (nove) e PMDB (sete). DEM, PP e PSB têm cinco cada um.
De acordo com levantamento prévio da Câmara, o Rio de Janeiro é o Estado com mais deputados licenciados (oito), seguido por São Paulo e Minas Gerais, com cinco cada um.
Entre os partidos, o PSDB é o que tem mais licenciados (dez), seguido pelo PT (nove) e PMDB (sete). DEM, PP e PSB têm cinco cada um.
Informações do R7